25 março 2015

O banquinho mais famoso de Amsterdam



Se você vive neste planeta, ou pelo menos nas cercanias já deve pelo menos ter ouvido falar de A Culpa é das Estrelas, livro escrito por John Green e que ganhou ano passado uma adaptação para o cinema. Ou ouviu falar de A Culpa é das Estrelas, adaptação cinematográfica de um livro escrito por John Green. Seja livro seja filme, a história comovente sobre dois adolescentes e como o câncer terminal afeta suas vidas fez um sucesso enorme (principalmente aqui no Brasil) e quem me conhece sabe que sou fã desde que li o livro há sei lá quantos anos atrás.




Muito bem, o filme que teve uma parte filmada em Amsterdam, teve uma das cenas mais emocionantes rodada ás margens do canal Leidsegracht, mais precisamente em um banquinho ás margens do canal Leidsegracht. 



Aí começa a aventura. Eu já sabia que esse bendito desse banco já tinha sido roubado, encontrado, substituído e que já havia virado ponto turístico. Então no topo da lista de "coisas para fazer no pouquíssimo tempo disponível em Amsterdam" coloquei sublinhado e em caixa alta: ENCONTRAR O BANCO.

Então com o nome "canal Leidsegracht" anotado no diário de viagem, cheguei na Amsterdam Centraal depois de querer explodir o Schiphol (conto em outro post) e fui caçar no mapa a localização do meu hostel. Muito bem, minha rua se chamava Leidsekruistraat; ponto de referência: praça Leidseplein. Sentiu a semelhança? Porque eu senti e decidida que não podia ser coincidência e que o destino era bom comigo, comprovei que sim o Leidsegracht era o canal logo do ladinho da Leidseplein que era onde desembocava a rua Leidsekruistraat.


No dia seguinte acordei cedo, peguei a bolsa, peguei o diário de viagem e fui á caça. Porque afinal em qual margem e em que altura do Leidsegracht o banco estava, nenhum site soube me informar. Tudo que eu tinha era memória fotográfica e muita esperança. Aí percebi  que praticamente cada canto do canal tinha um banco idêntico ao do filme, e que o plano de fundo também era parecido.


Quando eu já estava para perder as estribeiras esperanças eis que vejo um grupo de adolescentes empoleiradas em um banco tirando fotos, dando risada, chorando e fazendo adolescentices. Passei por elas, olhando de rabo de olho e o que eu vi foram MUITOS cadeados (que na Europa realmente é sinal de amor eterno porque estão em todos os lugares - se engana que é só naquela ponte em Paris) e vários nomes escritos na madeira. Pensei "ACHEI," o problema eram as adolescentes. Eu queria ter um momento de reflexão e de absorção do sucesso sozinha com o banco. Continuei andando então, virei na esquina, pretendendo dar uma volta pelo quarteirão. Encontrei um mercado comprei uma água e continuei querendo voltar para o banco. O problema é que o conceito "volta no quarteirão" em Amsterdam é meio confuso; ás vezes os canais e as pontes (ou falta delas) te impedem de continuar sua rota. Resultado: tive que fazer um desvio, e não achava mais o banco.


Sim,eu achei o banco para perdê-lo em seguida. Sei que nessa de reencontrar o banco perdido foram mais 15 minutos. Até que eu o avistei e avistei um casal tirando uma selfie de pé logo atrás. Me aproximei como se fosse uma holandesa mau humorada e me joguei no banco. Talvez eles até tenham um registro meu na selfie deles, vai saber.



Depois dessa minha demonstração de apreciação ao amor eles foram embora (aleuia) e tive o banco SÓ PARA MIM. E foi um momento legal pra caralho.




E você? já teve alguma caça ao tesouro em terras estrangeiras? Conta pra gente!

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